São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 1995 |
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Mellão se filia e PFL chega a 91 deputados
DANIEL BRAMATTI
A Folha apurou que dois governadores do PPR estão analisando a possibilidade de aderir ao PFL: Amazonino Mendes, do Amazonas, e Orleir Camelli, do Acre. Segundo líderes pefelistas, Camelli disse que cinco deputados da bancada do Acre o acompanhariam em sua eventual troca de partido. Amazonino disse à Folha que não pretende deixar o PPR. "São conversas infundadas", afirmou. As negociações entre os dois governadores e a cúpula pefelista, porém, foram confirmadas por integrantes do partido. No Senado, o PFL já conseguiu duas adesões: José Bianco (RO), eleito pelo PDT, e Romero Jucá (RR), que deixou o PPR. O presidente do partido, Jorge Bornhausen, tem afirmado que até o fim do primeiro semestre o PFL terá conquistado a maioria do Senado. O partido continua paquerando os senadores Romeu Tuma (PL-SP) e José Roberto Arruda (PP-DF). O PFL já tem 21 senadores contra 22 do PMDB, partido que detém a maioria na Câmara e no Senado. Se Romeu Tuma aceitar a proposta dos pefelistas, de representar a legenda na eleição para a prefeitura de São Paulo em 1996, o PFL empata com o PMDB. Já Arruda está aguardando a convenção de seu partido para decidir se muda ou não para o PFL. Entre os pefelistas, a expectativa é de que ele troque sua legenda. O objetivo dos pefelistas é transformar a legenda no maior partido do país. Esta é a principal meta do projeto "PFL 2000". Na Câmara, o objetivo é contar com cem deputados até o final do primeiro semestre e, até o final do ano, ultrapassar a bancada peemedebista, que hoje conta com 107 integrantes. Texto Anterior: Planalto cria sistema para vigiar Legislativo Próximo Texto: Covas e PMDB disputam apoio de Maluf Índice |
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