São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 1995
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Hélio Silva é enterrado em um mosteiro no Rio

AZIZ FILHO
DA SUCURSAL DO RIO

O historiador Hélio Silva foi sepultado ontem no Mosteiro de São Bento, no centro do Rio. Ele morreu às 21h30 de anteontem, aos 90 anos, vítima de insuficiência renal e hemorragia.
Cerca de 70 pessoas foram à Igreja de São Bento para uma missa com 30 monges beneditinos, que entoaram cantos gregorianos. O caixão ficou no chão, uma tradição dos beneditinos.
Hélio Silva vivia há cinco anos no mosteiro de Santa Maria de Serra Clara, na serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. Há dois meses ele se internou no hospital do Amparo Feminino, no Rio.
Na noite de anteontem, a colocação de um catéter nos rins provocou uma hemorragia, que provocou uma parada cardíaca.
Foram ao sepultamento o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Barbosa Lima Sobrinho; o ex-embaixador José Aparecido de Oliveira; Candido Mendes e o secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo, Ronaldo Cezar Coelho.

Carreira
Hélio Ribeiro da Silva nasceu em 10 de abril de 1904, no Rio de Janeiro. Começou sua carreira jornalística em 1920, aos 16 anos, no jornal "Boa Noite", do Rio. Em 1922, entrou para a Escola Nacional de Medicina. Dirigiu a sucursal paulista do jornal "O País".
Converteu-se ao catolicismo durante um retiro no Carnaval de 1938. Na década de 1940, ajudou na formação do Partido Democrata Cristão (PDC).
Sua experiência como cronista parlamentar o estimulou a escrever uma História Contemporânea do Brasil. Em 1959, publicou seu primeiro estudo histórico ("Lembrai-vos de 1937") no jornal "Tribuna da Imprensa".

Colaborou a Redação

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