São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 1995
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Exército não comenta suposta tortura

DA SUCURSAL DO RIO

O coronel da reserva Ivan Cardoso, porta-voz da Operação Rio, disse ontem que o Comando Militar do Leste não deve fazer qualquer comentário sobre o IPM (Inquérito Policial Militar) que apurou supostos casos de tortura durante ocupação do morro do Borel, na Tijuca, zona norte do Rio.
Ele afirmou que o IPM está "na esfera" da Justiça Militar, a quem cabe emitir qualquer comentário ou decisão sobre o assunto. O relatório final do IPM concluiu que não havia procedência nas acusações de tortura.
Cardoso afirmou não ter lido reportagem da Folha, publicada domingo, sobre o resultado das investigações.
Em seu relatório, o responsável pelo IPM, coronel Moacyr Gonçalves Meirelles, classificou de vagos e imprecisos os relatos sobre as eventuais violências cometidas por militares durante a ocupação do morro, em novembro do ano passado.
Na reportagem da Folha havia trechos dos depoimentos das supostas vítimas de torturas e dos laudos de exame de corpo delito a que elas foram submetidas.

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