São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995 |
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Litoral de SP tem 32 afogamentos
MARCUS FERNANDES
O número -que não inclui possíveis ocorrências da tarde do último dia de Carnaval- é superior ao do feriado do ano passado, quando houve 24 mortos. "A maioria dos afogamentos tem como causa a imprudência. O que chama a atenção é que do total de mortos, cinco têm 13 anos ou menos. A maioria tem mais de 21 anos", disse o major Antonio Moysés. Este ano, o maior número de vítimas fatais ocorreu em Praia Grande, com nove mortos. Guarujá vem em segundo lugar com sete afogamentos. São Sebastião, Bertioga e Mongaguá registraram três óbitos por afogamento cada uma. Santos, com duas vítimas, e Ubatuba, Caraguatatuba e Itanhaém, com um afogado cada, completam as estatísticas. Entre os mortos, a maioria -19 pessoas- é da cidade de São Paulo. Cerca de 60% dos afogamentos ocorreram após as 18h. Foram salvas pelos bombeiros 65 pessoas. Durante o Carnaval, 380 salva-vidas trabalharam nos 600 km de praias do Estado. De acordo com dados da Dersa, mais de 1,5 milhão de pessoas passaram o Carnaval na Baixada Santista. Em 1985, ano em que o 3º GBS começou a atuar, foram registrados 406 mortes por afogamento no litoral paulista. Em 1992, esse número foi de 199. Em Guarapiranga (zona sul de SP), houve dois afogamentos durante o Carnaval. De janeiro até o Carnaval, três pessoas haviam se afogado na represa. Texto Anterior: Tempo bom faz paulistano retardar volta Próximo Texto: Detetive acusado de chacina é morto no Rio Índice |
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