São Paulo, quarta-feira, 1 de março de 1995
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Lá vem bomba

THALES DE MENEZES

O físico norte-americano Howard Brody vai enviar à Associação de Tênis dos EUA um estudo no qual sugere a utilização de bolinhas com pressão e tamanho variados, dependendo da superfície da quadra utilizada. Ele aponta que algumas modificações podem reduzir a velocidade da bola e tornar as partidas menos monótonas.

Para as quadras de grama, como as de Wimbledon, Brody recomenda uma bolinha maior, mas com a mesma pressão das atuais. Para jogos em saibro, segundo o cientista, o ideal seria aumentar a pressão, sem mexer no diâmetro da bolinha. E por aí vai...

E o tênis brasileiro continua seguindo sua sina de "uma no cravo, uma na ferradura". Enquanto Fernando Meligeni (agora o único "top 100" do país) passava para a segunda rodada do Mexican Open, Luiz Mattar foi derrotado no ATP Tour de Roterdã, na Holanda.

Mattar teve uma parada bem indigesta. Caiu diante do sul-africano Wayne Ferreira, que está voltando à boa forma, por 6/4 e 6/3. Depois de uma boa temporada em 93, Ferreira passou maus momentos no ano passado, despencando no ranking. Agora, livre de contusões, já subiu à 11ª posição.

A derrota nas semifinais do ATP Tour da Filadélfia, quando perdeu do sueco Thomas Enqvist, custou caro a Andre Agassi. Meia hora depois da eliminação, o número 2 do tênis mundial recebeu multa de US$ 2.350 por ter arremessado sua raquete contra o árbitro, quando se revoltou diante de uma decisão a favor do adversário. "A punição é justa, mas acho a multa muito pesada. Afinal, eu nem acertei nele", rebateu Agassi.

Ainda sobre o torneio da Filadélfia. Depois de bater Michael Chang na final, Thomas Enqvist não escondeu a emoção da maior conquista de sua carreira. Em seu discurso de agradecimento, o sueco de 20 anos sintetizou sua alegria: "Estou tendo um orgasmo interminável."

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