São Paulo, quinta-feira, 2 de março de 1995 |
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Violência diminui em relação ao ano passado
DANIELA FALCÃO
Apenas um aconteceu no circuito do Carnaval (entre a Barra-Ondina e o centro da cidade). Na noite de domingo, um soldado do Exército foi morto com dois tiros depois de se envolver numa briga na rua Carlos Gomes, próximo à praça Castro Alves (centro). Outras nove pessoas morreram em acidentes de trânsito. Também houve 20 roubos de carros em Salvador. Ao todo, foram registradas 670 ocorrências durante o Carnaval na cidade, pouco mais da metade do que em 94, que teve 1.240 ocorrências. A Polícia Militar usou 11,5 mil policias para garantir a segurança dos baianos e turistas que visitaram a cidade durante o Carnaval. A dimunição da violência também foi sentida nos postos de saúde de Salvador. Durante a festa deste ano, eles atenderam 1.723 pessoas, contra 3.836 no Carnaval do ano passado. Para o timbaleiro Carlinhos Brown, a diminuição da violência contribui para a animação da festa. "Este é o exemplo positivo que a Bahia está dando para o mundo todo", disse Brown. "Este ano provamos mais uma vez que Salvador faz o maior e melhor Carnaval do mundo. Nunca vi a cidade tão cheia e achei a festa tranquila", afirmou Brown. Segurança As mulheres invadiram mais um reduto masculino no Carnaval de Salvador: as cordas dos trios elétricos. No bloco do Ara Ketu, por exemplo, 10% da segurança foi composta por mulheres. Os blocos Kassuá e Bróder também utilizaram mulheres nas cordas de proteção. Elas garantem que podem dar conta do recado tão bem quanto os homens. Segundo elas, o segredo é não ter medo de "empurra-empurra" e fazer "cara de macho" quando for necessário. Texto Anterior: 'Ave Maria' encerra o Carnaval de Salvador Próximo Texto: Rio dá bi à Imperatriz; Gaviões leva em SP Índice |
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