São Paulo, sábado, 4 de março de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mercedes e Firestone entram na concorrência

DA REPORTAGEM LOCAL

Duas grandes indústrias do ramo automobilístico envolveram-se no fornecimento de equipamento para os times da Indy este ano.
A alemã Mercedes, após participar com sucesso das 500 Milhas de Indianápolis do ano passado —venceu a corrida empurrando o carro de Al Unser Jr.— fechou contrato com a equipe Penske e a Rahal/Rogan.
E participa do campeonato com motores afinados pela sua associada Ilmor, que já fornecia motores próprios para diversas equipes, mas sem a chancela da fábrica alemã.
A chegada em definitivo da Mercedes já causa preocupação nos outros fornecedores de motores, a Ford e a Honda.
A empresa japonesa, aliás, precisa se recuperar do fiasco do ano passado, quando foi execrada publicamente por Bob Rahal, que quase ficou de fora das 500 Milhas de Indianápolis devido ao baixo rendimento de seu carro nas sessões de classificação.
Para poder disputar a corrida, Rahal passou na loja e comprou um outro carro.
Este ano, a Honda equipa o chassi Reynard do brasileiro André Ribeiro, que estréia junto com seu time da Indy Lights, a Tasman, na categoria.
Os japoneses, desta vez, prometem um ambicioso plano de desenvolvimento e muito dinheiro para tornar o propulsor, mais do que competitivo, campeão.
Outro novidade entre os fornecedores é o retorno da Firestone como fornecedora de pneus (para Ribeiro e Scott Pruett), que volta às pistas norte-americanas após 20 anos de ausência.
A Firestone, assim, quebra o monopólio da Goodyear que há muito tempo não convivia com este tipo de preocupação.

Texto Anterior: Escuderia reduz número de pilotos
Próximo Texto: Pilotos criticam o piso do circuito
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.