| São Paulo, domingo, 5 de março de 1995 |
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INDYFOLHA O canadense Paul Tracy, da Newman/Haas, conseguiu realizar uma façanha nos treinos de anteontem em Miami. Rodou e bateu seu carro durante a sessão extra-oficial da manhã. Depois, no treino classificatório da tarde, bateu novamente. Voltou então para os boxes, pegou o carro reserva e, sem o menor constrangimento, bateu. Um dos donos da equipe de Tracy, o ator Paul Newman, observava as agruras de seu piloto do alto do caminhão do time. Na terceira colisão, não se conteve: desceu do veículo e foi, pessoalmente, aos boxes da escuderia perguntar ao canadense que diabos estava acontecendo com ele. Para transformar algumas ruas do centro de Miami num circuito, foram usadas 1.868 barreiras de concreto, as quais delineiam o traçado da pista. Além disso, há outras 345 barreiras separadas, feitas de pneus. No total, foram gastos 13.800 pneus. A idéia das barreiras nem é tanto manter as pessoas e objetos estranhos longe da pista, mas sim conservar os carros dentro dela. O grupo de Emerson Fittipaldi, detentor dos direitos de transmissão da Indy para o Brasil, estima que a audiência do SBT na corrida de hoje chegue a 12 pontos. O raciocínio é o seguinte: os aficionados pela categoria automobilística em particular, ou pelo automobilismo em geral, garantiriam seis pontos. Os outros seis viriam de parte do público de Gugu Liberato, que apresenta um programa de auditório no horário. O piloto brasileiro Maurizio Sala, 35, circula por Miami divulgando o Campeonato Europeu de GT, uma categoria de turismo da qual ele participa este ano pela equipe Gulf/McLaren. A intenção é transformar o campeonato, que durante este ano terá de 10 a 15 provas na Europa, num evento mundial. Texto Anterior: Público deve se adequar às corridas vespertinas Próximo Texto: Brasileiros correm atrás de prestígio internacional Índice |
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