São Paulo, domingo, 5 de março de 1995
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Empresas buscam alternativas

DA REPORTAGEM LOCAL

Grandes empresas exportadoras podem conseguir financiamento de longo prazo com juros até menores do que dos eurobônus.
A Aracruz, por exemplo, fechou em fevereiro uma operação de securitização com o Daiwa Securities America no total de US$ 200 milhões.
Com vencimento de US$ 80 milhões em 98 e US$ 120 milhões no ano 2001, os títulos têm um custo de 10,8% ao ano e são lastreados nos recebíveis de clientes da Aracruz Trading S/A. Ou seja, a garantia dos investidores é a própria exportação da Aracruz.
Segundo Júlio Cesar Pinto, tesoureiro da Aracruz, os juros são tão baixos porque os títulos da empresa foram classificados como "investment grade" pela Duff & Phelds Credit Rating.
Segundo ele, há também a opção para grandes exportadoras de realizar financiamento às exportações, com prazo de dois anos e com juros não muito superiores aos do eurobônus.
Eduardo Saad, diretor-superintendente da Merrill Lynch, diz que as grandes importadoras também podem realizar operações de leasing para conseguir financiamento.
No caso de empresas não tão grandes assim, a alternativa é buscar crédito no mercado interno mesmo ou linhas de curto prazo.

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