São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
E Túlio bem, como se diz agora no Rio
MATINAS SUZUKI JR.
O time insinuou uma arrancada, deu duas goleadas contra os times campineiros, mas parece que tentou largar com o freio-de-mão puxado. Não decolou. Vem agora de uma sequência de três desempenhos que não chegaram sequer ao razoável, contra o Operário (Mato Grosso), contra a Portuguesa e, ontem ao empatar em casa, contra o União São João. Não há nada que o Mário Sérgio não possa corrigir. E ele, pelo menos no Paulista, ainda tem muito tempo, muito chão e muito campo pela frente. Eu sei que o MS defende a tese de que cada jogo é diferente e, conclusão, é necessário armar um time também diferente para cada partida. No chamado "trade off", a tese tem mais acertos do que erro. Mas mesmo os acertos precisam ser relativizados. Não só uma equipe: também os jogadores tendem a render mais quando se sentem psicologicamente mais seguros (na condição de titular) e pela série reguladora de partidas. O que preocupa é que jogadores como o Marcelinho, o Marques e até o Souza, começam a apresentar os primeiros sintomas de desgaste, baixando o rendimento. O momento no Parque São Jorge é mais de prevenção (uma crise seria totalmente precipitada). Mas está na hora do talento potencial do time começar a vestir a camisa e entrar em campo. (Cá entre nós, Mário Sérgio, acho que esta molecada do Corinthians tem um ímpeto mais agressivo, mais fogoso. Eles gostam do toque de bola e de atacar. Está na índole, na idade, na juventude. Que tal soltá-los mais um pouquinho e deixá-los com a responsabilidade de fazer muitos gols, para compensar os possíveis gols tomados lá atrás?) Edumdo é demais. Põe o chinelo no travesseiro e toma banho na xícara. Até em Quito, não sossega o periquito. Nem o Flamengo, nem o São Paulo, nem o Palmeiras e nem o Corinthians pegaram moleza na Copa Brasil. Só o SBT. E Túlio bem, como se diz no Rio. Texto Anterior: Sánchez diz que tem vergonha do México; Quatro torcedores são esfaqueados; Executivo paga US$ 26 mil por camiseta; Stich cobra prêmio da Federação Alemã; McClellan deixa estado de coma; Envolvido em crime troca seu nome Próximo Texto: Equador quer afastamento de Edmundo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |