São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995 |
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Santos quer um gol nos primeiros 15 minutos de jogo contra a Ponte
MARCUS FERNANDES
Durante a semana, o técnico Joãozinho criticou duramente a equipe. "Não aceito um time apático dentro de campo. Exigi e quero ver amanhã (hoje) um Santos aplicado, mostrando que é formado, acima de tudo, por profissionais", afirmou o treinador. O time terá hoje todos os titulares. Carlinhos volta a compor a dupla de volantes —jogadores de meio-campo com funções defensivas— ao lado de Gallo. Na defesa, a equipe terá o retorno do titular Maurício Copertino, que promete acabar com as falhas que a zaga vem cometendo em bolas altas. "Sou especialista em jogo aéreo. Além disso, treinamos durante a semana para melhorar o posicionamento da defesa", afirmou. Copertino acredita que a Ponte, a exemplo de Bragantino e Juventus, irá explorar os cruzamentos sobre a área santista, como tática para tentar vencer o Santos. "É até bom que eles pensem dessa forma. Nós estamos preparados para superar essa deficiência. Para nós, isso é um ponto de honra", disse Copertino. "A Ponte não terá moleza. Nosso time marcará forte o campo inteiro. A instrução é não deixar o adversário jogar", disse o técnico. Joãozinho determinou que os homens de armação no meio-campo —Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos— devem ser rápidos nos passes. "Eles estão proibidos de reter a bola. Não quero excesso de toques. O time deve ser objetivo. Temos que chegar ao gol adversário com poucos toques, sem individualismo", afirmou Joãozinho. A tática santista, além do forte esquema de marcação e rapidez nos contra-ataques, é conseguir um gol antes dos 15 primeiros minutos de jogo. O atacante Jamelli disse acreditar que a Ponte jogará totalmente retrancada, buscando manter o empate a qualquer custo. É a primeira vez que Jamelli joga como profissional na Vila Belmiro. Quando era atleta do São Paulo, ele não enfrentou o Santos na Vila, ficando na reservas. O goleiro Edinho —que falhou no último jogo, possibilitando o primeiro gol do Juventus— considera superadas as falhas cometidas pelo time. "A nossa defesa cometeu erros, mas eles foram produto de uma desestabilização de todo o time. No segundo tempo do jogo contra o Juventus, por exemplo, a equipe entrou de salto alto", afirmou o goleiro. NA TV Bandeirantes, ao vivo Texto Anterior: 'A câmera bateu no meu rosto', diz atacante Próximo Texto: Time estréia técnico Dino Sani Índice |
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