São Paulo, sexta-feira, 10 de março de 1995 |
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Crédito rural deverá ter recurso externo, afirma Andrade Vieira
SUZANA BARELLI
Os recursos, explicou Andrade Vieira, serão garantidos pelos próprios grãos financiados e deverão ser obtidos por produtores rurais de "larga experiência" e empresas tradicionais do setor. Os juros deverão variar entre 14% e 18%. Este montante, segundo o ministro, deverá vir ao Brasil motivado por uma nova portaria do Banco Central que reduz de três anos para seis meses o prazo de permanência no país de empréstimos externos destinados ao setor. "Tenho certeza de que este dinheiro vai entrar. Mesmo quando o Brasil não saldava seus compromissos, conseguia recursos no exterior para financiar a safra brasileira", afirmou o ministro. Para ele, não há a possibilidade de os recursos não chegarem devido às crises na América Latina. Para financiar a safra, Andrade Vieira disse que seu ministério também estuda o uso da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) para os novos financiamentos. "A proposta é abandonar o uso da TR no financiamento agrícola", afirmou. As declaração do ministro foram feitas na solenidade de lançamento de laboratório da BM&F de classificação de algodão. O laboratório fará certificados para fomentar papéis lastreados no algodão. A BM&F também está formando a câmara de açúcar, para lançar contratos futuros do produto. Texto Anterior: Pesquisa revela que país cresce mais de 5% para 98% dos empresários Próximo Texto: Prévia do IGP-M fica em 0,39% Índice |
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