São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995 |
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Consultoria recomenda mais ações brasileiras
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
O vice-presidente da Goldman Sachs, Eduardo Gentil, propôs que essa participação aumente de 39% hoje para 45%. "O Brasil, pelo tamanho de suas reservas cambiais e exportações, está menos vulnerável à crise do que seus parceiros da América Latina", disse, durante encontro de ex-alunos da Escola de Administração de Empresas da Harvard Business School, no Maksoud Plaza, em São Paulo. Além disso, afirmou, o Brasil, por estar atrasado em suas reformas, pode "aprender" com os erros dos outros países. O aumento dos juros nos EUA no ano passado, afirmou Gentil, fez com que os investidores norte-americanos voltassem a aplicar em bônus do Tesouro dos EUA. Passaram, assim, a investir menos em ações de outros países, não só da América Latina. "Os norte-americanos deixaram de aplicar no México não só por causa da situação interna do país." Gentil prevê que os investidores norte-americanos continuem preferindo os bônus do Tesouro dos EUA até o final de 96, pelo menos, e que os países da América Latina terão que reduzir seu ritmo de crescimento econômico. "Para compensar essa perda, o Brasil precisa atrair mais investimento em capacidade produtiva. Isso só se apressar privatizações e definir a participação do capital estrangeiro." A Goldman Sachs abre escritório no Brasil em maio, segundo afirmou Eduardo Gentil. Texto Anterior: Auditoria do TCU atingirá 79 empresas Próximo Texto: Brasil tentará acalmar europeus sobre a crise Índice |
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