São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995
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Procuradoria da República vai à Justiça pela correção

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Procuradoria Geral da República entrou ontem na Justiça Federal de Brasília contra a CEF (Caixa Econômica Federal).
O Ministério Público reclama da não inclusão dos índices de correção monetária no FGTS.
O procurador Antônio Carlos Bigonha alega que as perdas provocadas pelos planos Bresser, Verão, Collor e Collor 2 provocaram a diminuição patrimonial e prejuízos na aplicação do FGTS.
Segundo Bigonha, que moveu a ação civil em defesa do patrimônio público, a CEF provocou enormes prejuízos ao setor habitacional. Ele quer a reconstituição do FGTS e contas vinculadas dos valores expurgados pela inflação.
A Procuradoria pede prazo de 30 dias para que a diretoria da CEF atualize todas as contas ativas, inativas ou encerradas entre junho de 87 e fevereiro de 91.
Caso isso não ocorram a ação pede cobrança de multa de 10% sobre o valor.
No Plano Verão, as perdas chegam a 47,93%, segundo o Ministério Público, no Plano Collor, 44,80%, no Bresser, 8,04%, e no Collor 2 a correção calculada é de 14,87%.

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