São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995 |
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Ambiente é mais humano do que na Fórmula 1
MAURO TAGLIAFERRI
O piloto, que afirmou que gosta de correr na chuva, comparava o ambiente da F-1 com o da sua nova categoria. Ele está empolgado não apenas com a possibilidade de brigar pelas primeiras posições (na estréia em Miami conseguiu a quinta colocação), mas com o ambiente que encontrou na categoria. Segundo Christian, o ambiente na Indy é mais agradável. O próprio café-da-manhã de ontem pode ser citado como exemplo. Treze pilotos compareceram ao evento, cinco deles brasileiros. O único ausente entre os corredores do Brasil era Emerson Fittipaldi, vencedor do GP australiano em 92, que se dedicava a passar alguns momentos ao lado do filho Jayson. A família, aliás, também é cultuada pela Indy. É comum os pilotos levarem suas mulheres e filhos às corridas. As emissoras de televisão costumam captar imagens de familiares torcendo pelos pilotos, comemorando as vitórias. Tudo faz parte do grande show que a Indy se propõe a ser: provas disputadas, com carros razoavelmente equilibrados, e pilotos competitivos. A mistura visa mesmo a atrair o público —e, com ele, os patrocinadores. E todos na Indy sabem que a imprensa desempenha papel fundamental nesse contato com o público. Por isso, fica muito fácil entender a disponibilidade que têm os protagonistas desse show e o esforço que é feito com o intuito de criar um ambiente onde a alta competição não precise necessariamente conviver com a hostilidade. (MT) Texto Anterior: Pilotos da Indy temem a chuva na Austrália Próximo Texto: Indecisão da McLaren gera boatos sobre o fim da carreira de Mansell Índice |
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