São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995
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Jogador acha que relação com clube melhorou

MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O episódio de sua quase detenção no Equador deu a Edmundo, segundo ele próprio, a chance de melhorar seu entendimento com a diretoria do Palmeiras.
"A diretoria discorda de coisas que eu fiz e eu discordo de algumas decisões dela", afirmou.
Edmundo disse ter conversado muito no Equador com o vice-presidente Seraphim Del Grande e o diretor Alberto Strufaldi. "Percebo que eles entenderam meus pontos de vista."
Um dos assuntos sobre os quais Edmundo discordou da diretoria foi a viagem ao Equador, precedida de uma escala de dois dias em Caracas, Venezuela.
"Me chateou chegar a Quito na véspera do jogo com o Nacional, sem tempo para adaptação à altitude", afirmou o jogador.
"Mas, quando o Seraphim me mostrou a lista dos vôos para o Equador, vi que não tinha outro jeito."
Edmundo disse ter ponderado, então, que a escala em Caracas devia ser explicada antes ao elenco. "O Seraphim concordou."
A diretoria ainda não decidiu se o jogador será descontado pelos US$ 10 mil pagos pelo clube à Telesistema.
"Se tiver que pagar, não é isso que vai me deixar em situação ruim", disse.
Após narrar as negociações com a rede de TV para a liberação de Edmundo, Del Grande disse que enviará à CBF e à Confederação Sul-americana de Futebol um relatório sobre o que aconteceu com o atacante no Equador.
(MMo)

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