São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995
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Yamamoto chic conquista Paris

ERIKA PALOMINO
ENVIADA ESPECIAL A PARIS

Gincana pela ruas de Paris, com todo tipo de desfile só neste terceiro dia. Logo às 10h, Karl Lagerfeld cai do salto para a marca Chloé, numa coleção (para não dizer cafona) feia mesmo.
Os looks mais expressivos eram grandes mantôs de lã vermelha e laranja bordados, que pareciam cobertores de gato.
Nem Claudia Schiffer se salvava. Os cabelos foram a melhor parte, com grandes volumes armados como black power. Kate Moss estava impagável.
A dupla de estilistas da marca Mariot Chanet avança no terreno do básico chique, com looks de inspiração russa. Austeros tailleurs fechados ganham criativos tratamentos de golas; as saias vêm pelo joelho, as calças retas com vários comprimentos.
Yohji Yamamoto monta seu universo oriental para definir de uma vez o que são roupas bem-feitas. Fora do radicalismo oriental da coleção de verão, Yohji Yamamoto faz peças contemporâneas —ênfase em calça e casaco—, com o preto como base em looks mais que elegantes, em modelos de rosto limpo, boca nada e olho branco.
Um dos looks fundamentais é a saia com fenda atrás, que se abre a partir do quadril.
Pode ser também tiras do tecido saídas do blazer. A peça ganha diferentes versões, em veludo devoré finíssimo, em tela ou em crepes e lãs. Mangas com recortes atrás são pontos fortes.
Destaques: o mantô com megaponto de tricô vinho ou preto, feito a mão; as silhuetas estreitas na parte de cima e com grandes volumes embaixo. O preto dá o tom e um mínimo de cor vinho, vermelho e marrom vem com sabedoria oriental.

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