São Paulo, sábado, 18 de março de 1995
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Conselho planeja desenvolvimento do Rio

DA SUCURSAL DO RIO

O governo anunciou ontem a criação do Conselho Coordenador das Ações Federais no Rio de Janeiro, com o objetivo de planejar e acompanhar a execução de projetos de desenvolvimento no Rio.
O órgão será presidido pelo próprio presidente Fernando Henrique Cardoso e terá como secretário-executivo o advogado Raphael de Almeida Magalhães, do PSDB. O Conselho foi criado através de decreto, assinado anteontem pelo presidente FHC.
Integram o Conselho os ministros da Justiça, Transportes, Minas e Energia, Comunicações, Casa Civil, Planejamento e Indústria, Comércio e Turismo, além de dois representantes da sociedade a serem designados por FHC.
O decreto prevê três prioridades para o Conselho: ampliação do Porto de Sepetiba (zona oeste do Rio), desenvolvimento de um Teleporto na cidade (conjunto de edifícios de escritórios informatizados) e investimentos na exploração de petróleo e gás na Bacia de Campos, no norte do estado.
O decreto relaciona também como meta a melhoria do sistema de serugança pública do Rio, incluindo a criação de uma rede de informação e a extensão do sistema penitenciário do Estado.
O texto menciona ainda como meta a ser perseguida a realização das Olimpíadas de 2004 no Brasil.
O ministro do Planejamento, José Serra, disse que a criação do Conselho tem duas justificativas: uma delas seria o fato de o Rio ser uma espécie de vitrine da imagem do Brasil.
A outra, segundo o ministro, é que o Rio não teve até hoje um projeto federal que desse à cidade uma compensação pela fato de ela ter deixado de ser capital da República em 1961.
Serra defendeu o aumento do valor dos royalties pagos pela Petrobrás pela extração de petróleo.

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