São Paulo, sábado, 18 de março de 1995
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Reza brava; Suador; Corporação; Dois dias; Casa cheia; Passou em branco; Papa-tudo; Portas abertas; Genro dedicado

Reza brava
O Planalto vai ficar de dedos cruzados nos próximos dias. Avalia que os parlamentares formadores de opinião começarão a se manifestar sobre a proposta de reforma da Previdência. A torcida, claro, será por palavras favoráveis.

Suador
Auxiliares de FHC não têm dúvidas sobre quais serão os temas mais polêmicos na reforma da Previdência: o fim da aposentadoria por tempo de serviço e da aposentadoria especial de professores. O governo prevê duras batalhas.

Corporação
Indagado sobre o maior foco de resistência à reforma da Previdência, o ministro Stephanes não aponta esta ou aquela central sindical. Para ele, o grande esforço será no convencimento dos juízes com quem reuniu-se recentemente.

Dois dias
A liderança do PSDB criou o "plantão de plenário": em todas as sessões, pelo menos cinco tucanos devem estar lá para discursar e, se for o caso, defender FHC. Nos dois primeiros dias do novo sistema, os deputados apareceram.

Casa cheia
Líder do PSDB, José Aníbal (SP) diz que os tucanos darão prioridade à presença dos membros nas comissões da reforma constitucional, inclusive de outros partidos. "Mesmo quem discorda não pode negar quórum", diz.

Passou em branco
Lula se desculpou publicamente ontem com o prefeito petista Patrus Ananias pela ausência de Belo Horizonte no programa de TV do PT, veiculado há dias.

Papa-tudo
O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, vem a São Paulo semana que vem para selar a adesão dos cinco vereadores do PL da Câmara paulistana. Se der certo, o PL passará a ficar sem representantes no Legislativo da cidade.

Portas abertas
Caciques do PSDB prometem para os próximos dias adesões ao partido no Congresso, mas, no PMDB, avalia-se que o partido poderá perder membros em maior quantidade para o PFL.

Genro dedicado
Maciel embarcou apressado ontem de São Paulo para Pernambuco. Queria chegar a tempo da missa pelos 90 anos de sua sogra.

De Leonel Brizola (PDT), sobre a situação política do governo federal:
— O Fernando Henrique está como uma rainha num tabuleiro de xadrez: de um lado, vigiado pelo bispo, que é o Marco Maciel, e, de outro, por uma torre, que é o Luís Eduardo Magalhães. FHC está cercado.

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