São Paulo, sábado, 18 de março de 1995
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Ação só começou após verão

DA REPORTAGEM LOCAL

As blitze nos clubes de São Paulo começaram no dia 3 de março, no fim do verão, quando o movimento de sócios começa a cair.
Segundo Márcio José Corrado, 36, supervisor da Semab (Secretaria de Abastecimento), as blitze foram motivadas por denúncias anônimas de associados.
"A fiscalização dos clubes é de responsabilidade do governo do Estado. Nós só entramos em ação porque recebemos denúncias. Se não houve blitze em setembro, quando começa a aumentar a frequência nos clubes, a culpa é da Vigilância Estadual."
Carlos Alberto Venturelli, diretor do Contru, diz que não iniciou as blitze antes porque acreditava que estava"tudo em ordem".
"Todos apresentaram laudos assinados por engenheiros atestando que as normas estavam sendo respeitadas. Só que mais uma vez ficou comprovado que não dá para confiar da idoneidade de quem faz esses laudos."
Segundo Venturelli, alguns clubes já haviam sido notificados de que precisavam de algumas reformas para se adequar as leis.
"Estamos movendo um processo contra o Pinheiros há 20 anos e contra o Monte Líbano desde 1978. Se eles disserem que não sabiam que estavam irregulares, estarão mentindo."

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