São Paulo, sábado, 18 de março de 1995 |
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Masp reabre acervo hoje e 'para sempre'
DANIEL PIZA
"O acervo nunca mais vai deixar de estar em exibição", diz Luiz Marques, 43, conservador-chefe do museu. O Masp reabre às 10h a exposição permanente do acervo no segundo andar. Nos últimos anos, por períodos, o acervo dava lugar a exposições que o museu não tinha condições de abrigar em outros andares, já ocupados. A distribuição espacial do Masp agora é a seguinte: 2º andar - Exclusivamente dedicado ao acervo. É capaz de abrigar cerca de 250 peças. 1º andar - Dedicado em parte ao acervo (cerca de cem peças). O espaço restante acolhe apenas exposições que dialoguem com o acervo (como a mostra recente de desenhos de Toulouse-Lautrec). Subsolo - Exclusivamente dedicado a exposições temporárias. Segundo Marques, essa regra só será quebrada em maio de 1996, quando entra em cartaz no segundo andar a exposição "Sete Séculos de Arte Italiana em Coleções Brasileiras" —da qual participam as obras italianas do acervo. "Mas nesse caso o restante do núcleo do acervo ficará exposto no primeiro andar", diz Marques. "Ninguém virá ao Masp e deixará de ver pelo menos as 250 obras mais importantes do museu." As três doações mais recentes foram destacadas na atual montagem, que contou também com obras que estavam emprestadas a museus estrangeiros nos últimos anos (veja mapa acima). Entre elas, as 72 esculturas do impressionista Edgar Degas (1834-1917), as quatro telas das "Estações Hartmann", de Eugène Delacroix (1798-1863), e "São Jerônimo Penitente", de Andrea Mantegna (1431-1506). Texto Anterior: A inveja sempre é a maior tentação Próximo Texto: Nova montagem muda legendas e retira suportes Índice |
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