São Paulo, domingo, 19 de março de 1995
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Avaliação ruim; Queridinho; É geral; Interinos; Ciúmes; Acredite, se quiser; A explicação; Opção técnica; O farol da Fazenda; O PIB ideal

Avaliação ruim
FHC anda decepcionado com Mário Covas. Acha que o governador poderia fazer mais para ajudar no Congresso na reforma constitucional, mas que ele não estaria apresentado idéias nem articulando a bancada paulista.

Queridinho
De todos os governadores tucanos, o que mais tem agradado ao presidente é Tasso Jereissati (CE), por estar dando idéias e participando. Assim como Covas, Azeredo (MG), Alencar (RJ) e Britto (RS) são considerados apáticos.

É geral
Líderes governistas dizem que os problemas de coordenação política não existem só entre Planalto e Congresso. Assinalam que os partidos aliados —exceto o PFL— também vivem às turras internamente e não há solução à vista.

Interinos
No vácuo da espera pelo coordenador político, Almino Affonso e Franco Montoro (PSDB-SP) estão tentando atender a bancada tucana no Congresso. Como se sabe, é do seu próprio partido que FHC recebe as maiores críticas.

Ciúmes
A cúpula do PFL está insatisfeita com Stephanes. Os caciques pefelistas acham que o ministro age muito por conta própria e não capitaliza para o partido, pois é raro atender deputados da bancada.

Acredite, se quiser
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Paulo Pereira, o "Paulinho", pediu a Paulo Paiva a permissão para os trabalhadores do setor fazerem só meia hora de almoço e trabalharem mais. O ministro topou.

A explicação
"As empresas querem, os trabalhadores querem. Houve muito aumento de produção e reduzindo o horário de almoço daria para ter mais turnos e ainda folgar sábado sim e sábado não", diz Paulinho.

Opção técnica
A reforma tributária pode estar encalacrada, mas o PFL e o PMDB quase definiram quem será o relator: o deputado Mussa Demes (PFL-PI), auditor aposentado da Receita e tido com um dos maiores "experts" em impostos.

O farol da Fazenda
Quando alguém da área econômica fala sobre ritmo de atividade da economia, a fonte é quase sempre a mesma: o Indicador de Movimentação Econômica, da Fipe, aberto para a todos. Aliás, em fevereiro a curva embica para baixo.

O PIB ideal
Apesar de FHC ter alardeado no Chile que a economia cresceria até 8% este ano, uma taxa assim tira o sono de muitos na Fazenda. O ideal para quem manja do assunto é frear o crescimento do PIB brasileiro em torno de 3%.

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