São Paulo, domingo, 19 de março de 1995
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Marca faz sucesso em qualquer lugar

GRACILIANO TONI
DA REDAÇÃO

Em pelo menos um ponto, carro da Mercedes-Benz é democrático. De pés-rapados a banqueiros, de novos-ricos a ricos de berço, de crianças a senhoras idosas, qualquer um minimamente interessado em carros dá uma olhadinha.
Andar por São Paulo com um S500 —modelo de grande porte da Mercedes— prova isso. Da periferia ao centro, passando pelos Jardins, ele é admirado —velada ou abertamente— o tempo todo.
Crianças viram o pescoço e fazem escândalo, apontando com o dedo. Marmanjos tentam disfarçar o entusiasmo. Motoristas de Gol GTi —esportivo da VW— se acham mais rápidos. Manobristas de restaurante correm para o carro.
Donos de BMW e Audi arqueiam ligeiramente as sobrancelhas e viram o rosto, fingindo não estar em dúvida se fizeram a escolha certa. Homens e mulheres a bordo de Omega e Tempra admiram discretamente, talvez imaginando se um dia chegam lá.
Até uma aparentemente recatada senhora de meia-idade em sua Belina solta um "uóu" quando a S500 passa.

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