São Paulo, domingo, 26 de março de 1995 |
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Para professora, reforma pode confiscar direitos Novo cálculo deve desconsiderar aposentadoria especial DA REDAÇÃO Roseli Franciulli, coordenadora pedagógica da Escola Municipal Almirante Tamandaré, em São Paulo, se diz frustrada com a possibilidade de não poder mais se aposentar aos 25 anos de serviço, caso a proposta do governo seja aprovada.Ela tem 22 anos de magistério, sendo 15 de docência. Em vez de se aposentar daqui a três anos, a mudança na Previdência, se aprovada, pode exigir dela mais dez anos (ver texto abaixo). Na sua opinião, a profissão de professor é desgastante. Os baixos salários exigem que professores dêem de 60 a 80 aulas semanais para sobreviver, diz ela. Mas a questão fundamental, acrescenta, passa mais pela valorização desse profissional do que propriamente pela aposentadoria. Franciulli não vê perspectivas de melhora a curto prazo para a categoria. "Espero que os congressistas tenham senso de justiça", diz. Texto Anterior: Confira os reajustes de abril Índice |
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