São Paulo, domingo, 26 de março de 1995 |
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Mercado prevê desvalorização
JOSÉ ROBERTO CAMPOS
"Depois da entrada em cena do real ninguém sabe qual é a nova taxa de equilíbrio do câmbio na economia", opina Carlos Langoni, ex-presidente do BC. "O importante é que o governo defina seu alvo para evitar que o déficit em conta corrente ultrapasse os US$ 10 bilhões (2% do PIB). Entre estes instrumentos, está a eliminação dos impostos incidentes sobre as exportações. "O fim destes tributos corresponderia a uma desvalorização do real de 6%", diz. O obstáculo para sua implementação estaria no sacrifício de receitas quando "o equilíbrio orçamentário do governo é frágil", segundo Langoni. "A atual banda pode durar alguns meses", afirma Demóstenes Pinho, do Unibanco. "Para isto o governo terá de encontrar formas de conter as importações e o consumo". (JRC) Texto Anterior: Estabilidade do real depende do controle das importações Próximo Texto: Superávit é essencial ao plano Índice |
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