São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995 |
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Mostra de máquinas negocia US$ 140 mi
GRAZIELE DO VAL
A feira, que reúne fornecedores da indústria de móveis, terminou ontem em Bento Gonçalves (RS). Os organizadores calculam que o número de visitantes foi 20% superior ao estimado. Para o Bradesco, que participou pela primeira vez do evento, a feira foi uma surpresa. "Nosso objetivo era fazer contatos e receber algumas consultas, mas acabamos fechando várias operações", diz Admar Antônio Donassolo, superintendente regional. Segundo ele, uma empresa gaúcha recebeu o maior financiamento liberado pelo banco durante a feira. "Repassamos R$ 1,2 milhão, através de uma operação de leasing. A taxa de juros é de 3,1% ao mês, mais TR", afirma. Fábio Yamada, gerente de marketing da Eucatex, afirma que o aquecimento do mercado de móveis ajudou a alavancar os negócios da feira. "Acredito que o setor deva crescer em torno de 20% ao longo de 95", diz. Feimefe Os argentinos, norte-americanos, alemães, italianos e uruguaios foram os estrangeiros que fecharam o maior número de negócios durante a Feimafe (Feira Internacional de Máquinas e Ferramentas) e a 3ª Qualidade. Os dois eventos terminaram sábado. Segundo os organizadores, cerca de 58 mil pessoas visitaram as duas feiras (800 estrangeiros). "Aproveitamos a presença de empresários do Mercosul para ampliar nosso mercado nesses países", afirma Marcos Oliveira, gerente de marketing da Stanley do Brasil. A empresa espera comercializar, em função da Feimafe, 16 sistemas de armazenamento modular no valor de US$ 800 mil. A Traub apresentou uma linha de tornos alemães. Vendeu 22 equipamentos. "Nossas transações somaram US$ 1 milhão, sem falar nos negócios que serão realizados nos próximos meses", diz Alfredo Ferrari, diretor de vendas. Texto Anterior: Desafios do pequeno negócio Próximo Texto: ABBC protesta contra denúncia de vazamento; FHC se encontra com diretor-geral da OMC; Parmalat lança bolo de Páscoa no mercado Índice |
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