São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995
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Consumo empurra vestuário

DA REPORTAGEM LOCAL

O setor de vestuário ainda não sentiu qualquer redução do consumo e mantém seus planos de investimento.
A Benetton vai aumentar 43% a produção este ano —para 2 milhões de peças— para atender a expansão dos pontos-de-venda (de 100 para 200).
A Marcyn, fabricante de lingeries, vai investir US$ 25 milhões no aumento da produção. Hélio Oliveira Júnior, gerente de marketing, diz que a empresa pode rever seus planos se houver mudança brusca na política salarial.
Desde janeiro a empresa está fabricando uma linha de lingerie popular 40% mais barata do que a tradicional. "A venda dos nossos produtos está estabilizada. Estamos operando a todo vapor."
A Meias Lupo, diz Valquírio Cabral, vai investir US$ 2,5 milhões em máquinas e equipamentos italianos e coreanos. O objetivo é ampliar a produção de 30 milhões para 36 milhões de pares.
A Chocolates Garoto também vai manter seu plano de investir US$ 10 milhões, aumentando em 12% a produção neste ano —de 72 mil toneladas para 80 mil toneladas anuais. "Não há qualquer expectativa de redução nas vendas. O consumo per capita no Brasil é ainda muito baixo (1,56 quilo por ano)", afirma Jacob Cremasco, diretor.

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