São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995 |
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Superar traumas depende dos pais
DA REPORTAGEM LOCAL Os psicólogos afirmam que depende dos pais o adolescente conviver bem ou não com a separação e com o fato de terem duas casas para morar."Precisa ficar bem claro que o rompimento se dá na relação entre marido e mulher e não na relação existente entre pais e filhos", explica Léia Priszkulnik, 46, professora do Instituto de Psicologia da USP. Para o psicólogo Carlos Eduardo Carvalho Freire, 44, um ponto importante é que os dois lados começam a valorizar mais o tempo que passam juntos. "Quando moram na mesma casa, há um contato diário, mas, às vezes, mais burocrático. Se ficam menos tempo juntos, pais e filhos tentam aproveitá-lo ao máximo, criando maior amizade e diálogo", diz. Karina Rocha Pierro, 15, encontrou um bom espaço com os pais e conversa sobre todos os assuntos: problemas da escola, vestibular ou namorados. "Sou superamiga do meu pai e da minha mãe. Conto tudo para eles, divido meus problemas. Tenho amigas com pais casados que dizem que gostariam de ter a mesma relação que eu com seus pais", conta a garota. Texto Anterior: 'Geração ioiô' celebra os 18 anos do divórcio Próximo Texto: Vida dupla exige agenda organizada Índice |
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