São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995 |
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Ex-garçonete, cantora faz o gênero 'prendada'
DANIELA ROCHA
Além de ter bom conhecimento musical —seus pais, também músicos, a incentivaram—, a moça tem tudo o que a indústria fonográfica americana exige: boa voz, paciência infinita com a imprensa, muita vontade de trabalhar, belo visual e muita ambição. Crow teve cinco indicações para o Grammy. Ganhou três deles, incluindo o de melhor disco do ano, por "Tuesday Night Music Club", seu álbum de estréia. Como boa interiorana, Crow se diz fã de música country. Antes de começar a cantar, ela trabalhou dois anos como professora. "Quando me convenci de que queria ser cantora, tinha duas opções, ir para Los Angeles ou Nova York. Decidi arriscar Los Angeles e deu certo", disse. Em Los Angeles, ela trabalhou como garçonete até começar a tocar em bares e conhecer músicos. À época, desistiu de um casamento pois o noivo não aceitava o tempo dedicado à banda. "Dizia que queria casar comigo e não com a banda. Optei pela banda." Sua carreira ganhou impulso com a participação na turnê "Dangerous", de Michael Jackson, como "back vocal". "Os shows de Michael parecem espetáculos da Broadway, são idênticos. Ele é muito profissional", disse. Ela faz o contrário: "Prefiro improvisos e shows diferentes". Mas ela ressalva que prefere ouvir Jackson Five. "Da maneira como é hoje, a música Michael Jackson não é das minhas preferidas." Suas letras e poemas mais recente foram roubados junto de um carro que alugou em Los Angeles. "Tive de refazer tudo." (DR) Texto Anterior: Sheryl Crow teme o sucesso que conquistou Índice |
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