São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995
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João Paulo 2º ataca a "cultura da morte"

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O papa João Paulo 2º anunciou ontem, em sua 11ª encíclica, que vai defender o direito de viver dos que ainda não nasceram e dos que estão muito doentes.
Ele denunciou a existência de uma "cultura da morte", em que se incluem o aborto e a eutanásia.
João Paulo 2º disse, em seu sermão na praça de São Pedro (Vaticano), que o "Evangelho da Vida" responde ao que ele chama de contradições da vida moderna.
A encíclica tem 180 páginas e será publicada nesta semana —o documento terá tradução para o português. A igreja espera que o documento estabeleça limites para embriologia e pesquisa de anticoncepção artificial.
O papa quer ainda que a encíclica se reposicione em relação à pena de morte —pede só seja usada em "casos muito especiais".
O Vaticano criticou duramente os movimentos para descriminar a eutanásia na Holanda e outros países, chamando a tendência de "aberrações monstruosas" das leis de Deus.

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