São Paulo, quarta-feira, 29 de março de 1995 |
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Estreantes superam ostracismo
MARCELO DAMATO
Jogadores como Narciso (Santos) e Beto (Botafogo) deram autógrafos, o que quase não haviam feito no primeiro dia. Nada parecido com o assédio a Túlio, Viola e Juninho (pela ordem decrescente), mas já é alguma coisa. "Desde ontem, tenho dado vários autógrafos", despistou Narciso, no saguão do hotel, enquanto atendia seis torcedores. Essa rotina não foi de fato a do primeiro dia. No chegada da seleção ao hotel havia cerca de 20 pessoas. Nenhuma delas gritou o nome de um jogador novato na seleção —são nove ao todo. Vários desses jogadores passaram pelos torcedores sem serem reconhecidos. "Não sei quem é", disse Sandra, 16, sobre o jogador Fábio Baiano. Essa atitude pôde ser vista também entre os torcedores que foram ao estádio Serra Dourada. No final do primeiro treino da seleção, anteontem, o campo foi invadido por caçadores de autógrafos. Enquanto Viola, Túlio e até os dublês Dil, Lúcio e Márcio —jogadores do Goiás que haviam completado a equipe dos reservas—, eram cercados, alguns novatos pareciam invisíveis aos olhos da garotada. Beto e Fábio Baiano, por exemplo, desceram incólumes ao vestiário, ao passo que Túlio teve que contar com uma "forcinha"'dos policiais, que, com educação, afastaram os fãs. Mas os torcedores se confundem mesmo com os mais famosos. "É o Sávio", disse Fábio, 8, apontando para Juninho durante o treino. Sávio, machucado, nem havia subido para o campo. O mais curioso é que Sávio (duas convocações) e Juninho (uma) devem ser titulares da equipe da Copa América e já estão entre os maiores astros desta seleção. (MD) LEIA MAIS sobre o amistoso à pág. 3 Texto Anterior: Adversário usa cautela Próximo Texto: Zagallo ignora partida do Corinthians Índice |
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