São Paulo, quinta-feira, 30 de março de 1995 |
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Desfile lança campanha de combate ao câncer de mama Objetivo é arrecadar recursos para estudo da doença CRISTINA GRILLO
A campanha, nos moldes da que está sendo feita nos Estados Unidos, pretende arrecadar recursos para pesquisas sobre a doença feitas pelo IBC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer). Camisetas com o símbolo da campanha já estão à venda em cerca de 2.000 lojas no país, a R$ 15 —R$ 5 vão para o IBC. "A expectativa é arrecadar R$ 2 milhões com a venda das camisetas", disse Ricardo Bellino, 29, coordenador da campanha. A princípio, foram feitas 400 mil camisetas, mas a expectativa de Bellino é que possam ser vendidas até 1 milhão —o que elevaria a arrecadação do IBC a R$ 5 milhões. O objetivo da campanha é alertar as mulheres para o risco da doença e para a importância do auto-exame. Para isso serão veiculados anúncios em revistas com fotos de modelos como Claudia Liz, Betty Prado e Alessandra Berriel, da apresentadora Xuxa e de atrizes como Camila Pitanga e Alexia Deschamps. No desfile foram apresentadas algumas interpretações clássicas e outras bem-humoradas do símbolo da campanha. A grife carioca Andréa Saletto, por exemplo, optou por uma discreta fitinha em tons de azul na lapela de um conjunto em seda —nos moldes da fitinha vermelha usada pelos astros americanos como símbolo da campanha de conscientização sobre a Aids. Discreto também foi o modelo apresentado pela Elle et Lui, um conjunto de calça e jaqueta em seda. O desfile, no entanto, foi ousado: a jaqueta, entreaberta, mostrava os seios da manequim. Já a grife paulista Dzarm propôs uma camiseta bem-humorada, na qual um par de mãos simula um auto-exame dos seios. Texto Anterior: Médicos residentes fazem protesto em SP Próximo Texto: STF proíbe escolas de punir alunos inadimplentes Índice |
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