São Paulo, segunda-feira, 3 de abril de 1995
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Bomba atinge colégio na 7ª explosão em MG

DA AGÊNCIA FOLHA

Erramos: 04/04/95
Uma das hipóteses levantadas para a série de atentados a bomba em Minas é a reação dos policiais civis a investigações internas, e não de policiais militares, como informou reportagem publicada à pág. 1-8 da edição de ontem.
Bomba atinge colégio na 7ª explosão em MG
Uma nova bomba -a sétima em menos de dois meses- explodiu por volta das 22h30 de anteontem em Belo Horizonte (MG).
A explosão aconteceu no colégio Promove, no bairro da Pampulha. A bomba destruiu os vidros e abalou a estrutura da guarita da escola.
Não houve feridos. O vigia Iolando Faustino da Silva jantava no refeitório no momento da explosão.
"Fui até a recepção e comecei a comer minha marmita. Foi quando escutei um barulho forte, que chegou a me deixar surdo", disse Silva.
Silva trabalha há 20 anos como vigia -desde 1991 no Colégio Promove. "Se eu estivesse na guarita quando a bomba explodiu, certamente teria morrido", afirmou.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil. A perícia deve divulgar hoje um laudo técnico sobre a bomba.
Uma das hipóteses levantadas pela polícia para a série de explosões em Minas é uma possível reação de membros da Polícia Militar a investigações internas. Um membro da CUT foi detido e depois liberado, após um dos atentados. Está sendo investigado.

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