São Paulo, segunda-feira, 3 de abril de 1995
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Times adotam saque forçado

SÉRGIO KRASELIS
DA REPORTAGEM LOCAL

As equipes que disputam a Superliga Nacional de Vôlei -no masculino e feminino- utilizam cada vez mais o saque forçado como arma para neutralizar o adversário.
Na década de 60, o saque era uma maneira de colocar a bola em jogo. Até então, o saque era recebido com o toque por cima.
Mas, com o surgimento da manchete (jogada em que o atleta recebe a bola com as duas mãos cruzadas), o saque passou a ser um poderoso meio de ataque.
A recepção do saque em manchete transformou o sacador em um atleta cada vez mais forte, imprimindo maior força e efeito à bola com o intuito de dificultar e, muitas vezes, anular a defesa adversária.
Esporte que vive uma evolução permanente, o vôlei praticado atualmente em várias partes do mundo utiliza muito da versatilidade apresentada pela seleção brasileira masculina na Olimpíada de Barcelona, em 92, quando acabou conquistando a medalha de ouro.
Com jogadores atuando em mais de uma posição e com várias funções, os times exploram cada vez mais o potencial de seu atletas.
É o caso, por exemplo, da Frangosul-Ginástica, que conta com Carlão, para exercer funções de ataque e defesa, especialmente no meio-de-rede, e Gílson, que muitas vezes quando ataca obtém pontos com aces (saque sem defesa).
(SK).

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