São Paulo, segunda-feira, 3 de abril de 1995 |
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Jogo tem 2 expulsões e 7 cartões amarelos
MARCELO DAMATO
O juiz argentino Francisco Lamolina mostrou sete cartões amarelos -sem contar um para o zagueiro Antônio Carlos, que acabou expulso. A média de cartões amarelos no Campeonato Paulista era, até ontem de manhã, de 4,4 por partida. O jogo também teve mais expulsões do que a média da competição -duas contra 0,75 (quase o triplo). Com a exclusão do zagueiro (jogador do meio da defesa) Célio Silva, aos 16min do segundo tempo, após uma falta em Flávio Conceição, subiu a nove o número de expulsões no Corinthians. O Palmeiras atingiu seu nono cartão vermelho 18 minutos depois, quando Antônio Carlos colocou a mão na bola para cortar um contra-ataque corintiano. No confronto dos cartões amarelos, o Palmeiras tinha 28 e chegou a 32. O Corinthians, com 41 até ontem, alcançou 44. No cômputo das faltas, Lamolina apontou 55, segundo o levantamento do Datafolha. O juiz ainda deixou de marcar várias outras, como o pênalti sobre André Santos, já aos 3min de jogo. O volante (meio-campista com funções predominantemente defensivas) Amaral foi o jogador mais violento do jogo: fez sete faltas -e não recebeu cartão amarelo. O seu equivalente corintiano, Zé Elias, foi que mais apanhou: sete faltas também. O "massacre" palmeirense não impediu a vitória do Corinthians. Mesmo sofrendo uma falta a cada intervalo de cerca de 40 segundos, o Corinthians derrotou seu adversário e a tendência de que o time que bate mais se dá melhor. O número de faltas do jogo foi 10% maior do que a média do Paulista, nos jogos acompanhados pelo Datafolha. Texto Anterior: Marcelinho faz ponte entre o esporte e o espetáculo Próximo Texto: LANCE A LANCE Índice |
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