São Paulo, quarta-feira, 5 de abril de 1995 |
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Malan diz que Estados não perderão receita
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse ontem que a proposta de reforma tributária do governo federal não vai reduzir a arrecadação dos Estados. A informação é do secretário da Fazenda do Ceará, Ednilton Gomes de Soárez.Malan deu a informação aos secretários estaduais da Fazenda durante a reunião do Confaz (Conselho de Política Fazendária). A proposta de reforma tributária emperrou porque o governo tem de negociar com os governadores a forma de compensação das perdas decorrentes da criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que seria federal e que fundiria o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, estadual) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados, federal). O governo quer, com a reforma tributária, simplificar o sistema e aumentar a arrecadação. Esta é a quarta vez, depois da Constituição de 1988, que o governo tentar mudar o sistema de arrecadação. Durante a reunião, Malan disse ainda que a inflação deve se manter baixa nos próximos nove meses. Ele pediu o apoio dos secretários estaduais da Fazenda para garantir o sucesso do Plano Real. Festa do PFL O PFL deu ontem uma demonstração de apoio a Malan, durante jantar na casa do presidente do partido, Jorge Bornhausen (SC). O vice Marco Maciel (PE), o senador Antônio Carlos Magalhães (BA) e o presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (BA), além de ministros e presidentes de estatais, participaram. O PFL convidou os pefelistas relatores das emendas da Ordem Econômica. Às 23:25, o Presidente Fernando Henrique Cardoso chegou à casa de Bornhausen para participar da homenagem ao ministro. Texto Anterior: Proposta de reforma tributária do PMDB recria imposto do cheque Próximo Texto: O aposentado inverdadeiro Índice |
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