São Paulo, quinta-feira, 6 de abril de 1995
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Aeroportos não são fiscalizados

ROBERTO MACHADO
DA SUCURSAL DO RIO

Oito dias após ter sido assinado o convênio da Operação Rio 2, os aeroportos do Rio ainda não receberam policiamento especial.
Soldados da Aeronáutica patrulharam ontem à tarde as vias de acesso à Base Aérea do Galeão, um dia após três homens terem assaltado o posto de pagamento do Banco Nacional dentro da área da companhia de aviação Varig.
O local do assalto fica próximo à Base Aérea do Galeão e ao Aeroporto Internacional do Rio.
Pelo menos 40 homens do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica ocuparam todos os acessos do aeroporto e da Ilha do Governador (zona norte do Rio), mas não houve blitz. Os militares retiraram pescadores que estavam situados no viaduto Novo da Ilha.
O governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), afirmou, antes da assinatura do convênio, que o patrulhamento de aeroportos e portos do Estado seria uma das prioridades da Operação Rio 2.
No Aeroporto Internacional do Rio, não havia nenhum policiamento especial, segundo o funcionário da Receita Federal Marcelo de Castro.
No Aeroporto Santos Dumont, que opera apenas com linhas domésticas, não havia nenhum tipo de vigilância.

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