São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995 |
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História suja, filme limpo O "caso Dreyfuss" é a mais cinematográfica das histórias, talvez por ser a mais paradigmática das injustiças: a história de um oficial francês judeu condenado por traição, no fim do século passado. Alguns gentios, com Émile Zola, o romancista, à frente, tomaram sua defesa e conseguiram demonstrar que não havia apenas uma injustiça no caso, mas uma ignomínia imperdoável. O que se podia temer, quando Ken Russell decidiu fazer sua versão, é que ofuscasse o caso com seu estilismo. Russell, admita-se, conteve-se dessa vez. Não fez, é certo, o melhor dos filmes, mas serviu ao seu tema com honestidade. É verdade que no mesmo dia será exibido um filme maior: o "Soberba" de Orson Welles, mas "Os Prisioneiros da Honra" merece uma chance. (IA) OS PRISIONEIROS DA HONRA (Prisoner of Honor). Inglaterra, 1991, 115 min. Direção: Ken Russell. Com Richard Dreyfuss, Oliver Reed. Na Globo. Texto Anterior: Nobreza na guerra Próximo Texto: ÍNDICES Índice |
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