São Paulo, segunda-feira, 10 de abril de 1995 |
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Navajas já admite mudar método linha-dura
SÉRGIO KRASELIS
Adepto da concentração total para os jogadores, Navajas ficou reunido com o time desde o Carnaval em um hotel localizado no município de Suzano. Navajas, que não permite a visita das mulheres e namoradas dos atletas nos treinos, realizados muitas vezes em três períodos, disse que deve repensar seu método. "Acho que o time pode ter sofrido um desgaste. Mas ainda é cedo para avaliar. Uns jogadores se adaptaram ao método e outros não. E tudo que se faz é consequência de um trabalho, que pode ou não ter êxito", afirmou. Navajas deixou os vestiários da equipe tranquilo. Brincou com os jogadores, dizendo que o fato de todos terem perdido a chance do tricampeonato não era motivo para ninguém cometer suicídio. "Fizemos a besteira de perder o primeiro jogo em casa e não conseguimos administrar uma partida praticamente ganha em Novo Hamburgo. Chorar não vai adiantar nada", afirmou o técnico. Para o treinador, o momento agora é pensar em dar continuidade ao trabalho da equipe para a próxima temporada. "Deixamos de ser patrocinados por um banco e agora entramos na briga por um dos jogadores titulares da seleção", disse Navajas. O levantador Maurício e o atacante Marcelo Negrão, ambos da Olympikus/Telesp, podem ser um destes jogadores. Com o fim do contrato do Suzano com a Nossa Caixa, o Banco do Brasil, que paga os salários dos campeões olímpicos, não teria mais motivos para impedir a transferência de um deles ao time. (SK) Texto Anterior: Frangosul conquista Superliga de vôlei Próximo Texto: Unser Jr. vence pela 6ª vez GP de Long Beach na Indy Índice |
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