São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 1995
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Emprego em SP cresce 0,48% em março

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DO RIO

Sucursal do Rio
O nível de emprego na indústria paulista aumentou pelo sétimo mês consecutivo em março. Com a contratação de 11.442 trabalhadores, o emprego na indústria paulista cresceu 0,48% em março, segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O emprego industrial acumula uma taxa de crescimento de 1,48% em 95. Nos três primeiros meses deste ano, a indústria paulista abriu 34.619 postos de trabalho.
Nos últimos 12 meses, o nível de emprego mostra uma expansão de 2,17%, significando a admissão de 50.215 trabalhadores.
A pesquisa da Fiesp, realizada junto a 46 sindicatos patronais da indústria paulista, revela que 27 setores tiveram desempenho positivo (número de admissões maior que o de demissões). O desempenho foi negativo em dez setores e nove permaneceram estáveis.
Entre os setores que mais contrataram estão esquadrias e construção metálicas (8,61%), produtos de cacau e balas (7,33%) e artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral (3,96%).
Os setores que mais demitiram foram congelados e supercongelados (-4,43%), relojoaria (-3,65%) e calçados de Franca (-2,57%).

Dados do IBGE
O emprego na indústria cresceu 0,5% em janeiro em relação a dezembro, segundo informou ontem no Rio o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em comparação com janeiro de 94, o crescimento foi de 1,8%. De julho de 94 (mês de implantação do Real) até janeiro, o aumento do emprego industrial foi de 3,1%.
A indústria do fumo foi a que mais empregou em janeiro em relação a dezembro (11,1%), seguida de longe pelo setor de papel e papelão, que aumentou em 2,3% o número de empregados.
Os salários cresceram mais nos setores editorial e gráfico (5,6%), mobiliário (5,2%) e de borracha (5,1%). Houve queda nos segmentos de fumo (4,7%), farmacêutico (3,3%) e metalúrgico (2,1%).
O salário contratual exclui vantagens como antecipação de férias, 13º salário e horas extras, o que não ocorre com a massa salarial.
As regiões pesquisadas pelo IBGE mostraram crescimento do salário contratual em relação a janeiro de 94. São Paulo foi a região de maior crescimento (7,6%).

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