São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
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Computador liga funcionário em casa ao sistema da empresa

BEAT GERBER
DO "TAGES-ANZEIGER"

São 7hs da manhã. Enquanto milhões de pessoas estão na estrada, a caminho do trabalho, Thomas Stark liga seu computador em casa.
Tranquilamente, este especialista em informática lê seu correio eletrônico, enquanto trens e ônibus lotados enchem as ruas do país. Dois dias por semana, este funcionário de 35 anos, encarregado da manutenção e funcionamento da rede eletrônica Informatica, filial da IBM, trabalha em sua própria casa. Uma rede informatizada o mantém ligado com sua empresa e seus clientes.
Na Suíça existem apenas alguns milhares de funcionários geograficamente distanciados da empresa para a qual trabalham. Apesar disso, mais de um terço da população economicamente ativa se declara muito interessada no teletrabalho. Mas a oferta ainda é pequena.
A casa de Thomas Stark fica num loteamento anônimo em Bonstetten, e é ali que ele guarda seu equipamento informático: um PC 486 IBM dotado de um modem (aparelho para conectar o micro ao telefone) e ligado à empresa.
Quando alguém bate na porta, não são mais seus colegas de trabalho que Stark vê aparecer, mas seus dois filhos, de três e cinco anos. "Frequentemente ligo o computador à noite para resolver os problemas mais complicados com calma, depois que os dois vão dormir", conta Stark.

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