São Paulo, sexta-feira, 14 de abril de 1995 |
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Dona Sylvia Maluf provoca turco-circuito!
JOSÉ SIMÃO
Só pra irritar o Maluf ela foi pra igreja com um vestido vermelho Marlboro! Rarará! "Ah, eu não posso fumar? Então vou pra igreja com vestido vermelho Marlboro." Parece cópia da camisola da lua-de-mel! Aliás, a mulher que fez os arranjos florais da igreja declarou: "Ela pediu que eu não usasse flores vermelhas para não competir com o vestido". Esse vestido é incompetível! Rarará! E o vermelho do vestido é aquele vermelho vermelho ou o jornal que imprimiu duas vezes?! O vestido pula da página. Ela quase causou um turco-circuito na igreja! E sabe o que ela ganhou de bodas de rubi? O Maluf embrulhado pra presente. É verdade! O próprio Maluf disse: "Meu presente foi um marido que está com ela há 40 anos". Se eu recebesse um presente desse eu me suicidava. Rarará. Disse uma amiga minha. E o filho duma outra amiga entrou no quarto dela com um ovo de Páscoa Sonho de Valsa. Vermelho! Aí ela gritou: "Nããão! Parece o vestido da dona Sylvia". Rarará! Pior é que depois de 40 anos de casada ela não pode fumar nem no quarto, nem na sala de televisão e nem na sala de jantar. Acho que ela fuma na área de serviço. Se a empregada deixar! Aliás, diz que ela fuma tanto que o apelido dela é Cubatão! E eu repito que o Maluf queria proibir cigarro em restaurante só pra não ter que levar a dona Sylvia para jantar fora! Rarará! Nóis sofre mas nóis goza. O negócio é se divertir. A dona Sylvia salvou a minha Páscoa! Texto Anterior: Crítico desvenda os enigmas da cidade Próximo Texto: Bíblia de DeMille tinha razão Índice |
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