São Paulo, sábado, 15 de abril de 1995 |
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Características do livro sobrevivem
DA REPORTAGEM LOCAL A existência da Geração X tal qual ela se configurou à época de seu "lançamento" pode ser confirmada nos depoimentos de Márcio Branco, 25, Márcia Ortiz Herrerin, 25, e Marta Penido, 27.Branco é ator, mas no momento gerencia um restaurante. Veio para SP de Curitiba há três anos. Fez parte do grupo XPTO, viajou para a Europa com o Ornitorrinco, ficou dois meses lá "curtindo" e em 94 foi um dos cachorros do musical "Show Colosso". Já fez produção, toca trompete e piano. "Gosto de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo e sou bem-humorado para tudo", conta. Cumpre também o item "tabu pessoal", mencionado por Coupland, que descreve "pequenas regras, beirando a superstição, que permitem com que a pessoa lide com o dia-a-dia na ausência de preceitos religiosos ou culturais": passou seu último aniversário no Paraguai, por recomendação explícita de um astrólogo. Como Branco, Márcia Herrerin não tem tempo para se dedicar a ninguém: "Penso primeiro na minha carreira." Fez um curso de roteiro e há dois anos ganhei uma bolsa de estudos na Espanha. "Nem tive tempo de ir para lá", resume. Marta Penido toca contrabaixo e aprendia a cuidar de pêlos de cachorros numa escola em NY. De lá foi para Amsterdã, na Holanda, cuidar do veleiro da irmã. Ano passado, voltou para o Rio, onde toma conta de uma balsa. (EJ) Texto Anterior: Personagens ainda mudam nestes dois anos Próximo Texto: Mercado dos EUA produz cultura X Índice |
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