São Paulo, segunda-feira, 17 de abril de 1995 |
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Líderes tentam evitar novas derrotas
SILVANA QUAGLIO
A idéia é apostar no diálogo e reduzir o nível de intrigas entre os líderes governistas. A forma será a realização de reuniões semanais -às terças-feiras pela manhã- nas quais os líderes do governo na Câmara e no Congresso e dos partidos aliados (PSDB, PMDB, PFL, PTB, PP e PL) avaliarão a semana. O líder do governo no Congresso, deputado Germano Rigotto (PMDB-RS) é um dos articuladores dessas reuniões. Além de uma análise política do comportamento da base de apoio do governo na Câmara, os líderes farão, regularmente, uma radiografia dos projetos em tramitação e que podem ser incluídos na pauta de votação. Por falta de articulação política de suas lideranças, o governo viu cair, na semana passada, o veto presidencial ao projeto que atrelava a correção dos financiamentos agrícolas à variação do preço dos produtos agrícolas. Emendas O esquema funcionará também para o acompanhamento das emendas à Constituição propostas pelo governo federal. Será fortalecido ainda pela ação de cinco assessores indicados pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento. A missão dos assessores é acompanhar atentamente os debates nas comissões especiais (que analisam cada uma das cinco emendas do governo) para mapear a posição de cada parlamentar. O primeiro relatório de emenda constitucional deverá ser apresentado para discussão na comissão especial amanhã, podendo ser votado na quarta-feira. Trata-se da emenda que pretende acabar com o monopólio dos Estados sobre a distribuição do gás canalizado, abrindo o serviço para empresas privadas. O governo quer aprovar a reforma durante a visita de Fernando Henrique Cardoso aos EUA, para demonstrar que o Congresso brasileiro apóia a abertura da economia para investimentos estrangeiros. Texto Anterior: Fleury investe na eleição do PMDB na capital Próximo Texto: O PERFIL DAS COMISSÕES Índice |
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