São Paulo, segunda-feira, 17 de abril de 1995 |
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Argentina quer dobrar as exportações para o Brasil
SÔNIA MOSSRI
A Adefa (Associação de Empresas Fabricantes de Automotores) prevê que a exportações argentinas aumentem de 40 mil unidades em 94 para 80 mil em 95. Esta expansão das exportações deverá ser dirigida em vendas para o Brasil. A Ford, Volkswagen e Fiat vão importar modelos fabricados na Argentina para comercializar no Brasil devido as alterações nas alíquotas de importação. A Peugeot e a Renault já acertaram com os representantes na Argentina -Sevel e Ciadea-, o aumento da produção para aumentar as vendas para o Brasil. As duas montadoras francesas querem contrabalançar o aumento dos custos de importação de veículos das matrizes, por causa da elevação das tarifas, mediante o incremento das vendas de automóveis produzidos na Argentina. A decisão do governo brasileiro de subir as tarifas de importação de automóveis em razão dos constantes déficits na balança comercial acabou beneficiando a indústria automobilística argentina. O aumento das tarifas de importação exclui veículos fabricados nos demais sócios do Mercosul - Argentina, Uruguai e Paraguai. A recessão argentina afetou a venda de carros novos. A falta generalizada de crédito para financiar a compra de automóveis provocou uma queda de 14% nas vendas em março, de acordo com a Adefa. As concessionárias de veículos estimam que a redução nas vendas foi até maior, podendo atingir a marca de 30%. A Adefa prevê uma queda de 10% na produção anual de veículos em 95. Texto Anterior: O papel civilizador da empresa Próximo Texto: Mercado argentino atrai empresas Índice |
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