São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995 |
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Meio a meio Em 93, estava quase tudo preparado para o desfile comemorativo do 2 de Julho, data da independência da Bahia. Antes do início, porém, surgiu um problema: tanto o governador Antônio Carlos Magalhães (PFL) como a prefeita de Salvador, Lídice da Mata (PSDB), queriam sair na frente da procissão. Inimigos políticos ferrenhos, ACM e Lídice da Mata não arredavam pé. Nenhum dos dois queria ceder ao adversário o lugar de destaque na festa. Assessores dos dois lados tentavam desesperadamente contornar a crise instalada, que já ameaçava atrasar o início do desfile. Até que surgiu a proposta conciliatória: o governador e a prefeita encabeçariam juntos o desfile comemorativo da principal data histórica da Bahia. Ao ser informado da proposta de caminhar com Lídice, ACM disse concordar. Os organizadores da festa suspiraram aliviados, mas o governador não perdeu a chance de alfinetar: - Concordo, mas os aplausos são para mim e as vaias para ela. Texto Anterior: Torneira aberta; Rombo; Cara nova; Outra CPI; Racismo; Ficção política; Visitas à Folha; TIROTEIO Próximo Texto: Motta vê "masturbação sociológica" do governo Índice |
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