São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Sindicalista não tem dúvida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA "A dúvida que os outros participantes têm, eu não tenho. O país está parado porque não tem reformas", afirma Milton Brum, 44, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical.Ele diz que os metalúrgicos de São Paulo apóiam as reformas do governo. "Só não abrimos mão da aposentadoria por tempo de serviço", completa, referendando a única restrição que a própria Força Sindical faz às propostas de reforma do governo. "Os monopólios têm de ser quebrados. As estatais são cabides de emprego e mal administradas", diz Brum. Sobre esse tema, o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região discorda da posição defendia por Brum. "Petróleo e Telecomunicações devem continuar patrimônio nosso", diz uma faixa do sindicato levada a Brasília. Nair Goulart, 43, integrante da executiva da Força Sindical, afirma que a Central apóia as reformas, "não necessariamente as defendidas pelo governo", complementa. "Os sindicatos estão discutindo e fazendo assembléias, agora sempre tem gente com visão distinta", diz Goulart. Texto Anterior: Força realiza 1ª manifestação pró-reforma Próximo Texto: Casal viaja pelo dinheiro Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |