São Paulo, segunda-feira, 24 de abril de 1995 |
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Veja o que dizem as leis da igreja
FERNANDO MOLICA
O radicalismo de padre Joel é, pelo menos em parte, justificado por documentos e leis da Igreja Católica. A encíclica (documento papal dirigido a bispos, padres e fiéis) "Humanae Vitae", de Paulo 6º, classifica de "intrinsecamente má" toda a ação relacionada ao ato sexual que se proponha "tornar impossível a procriação". Na encíclica "Familares Consortio", o papa João Paulo 2º cita a anterior para reafirmar que "qualquer ato matrimonial deve permanecer aberto à transmissão da vida". A igreja só admite a abstenção sexual durante os períodos de fertilidade e a interrupção do ato antes da ejaculação. Quanto à proibição da comunhão, o Código Canônico (espécie de Constituição da Igreja) é explícito. Considera interditados à comunhão, entre outros, "os que persistem no pecado grave". Texto Anterior: Proibição divide opiniões Próximo Texto: Forças Armadas fazem lobby pró-Sivam Índice |
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