São Paulo, domingo, 30 de abril de 1995 |
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O melhor dos 'Trapalhões' está nos clipes
SÉRGIO DÁVILA
Por mais que a alma do grupo tenha sido sempre ele (o Didi Mocó, o autor desta frase no último domingo), fazem falta Mussum e Zacarias. Depois de um ano fora do ar, Renato Aragão e Dedé Santana voltam com um "Trapalhões" pela metade. O programa começa com Didi e Dedé contado piadas. O segundo sempre no papel de "escada" para o primeiro (nesse sentido, os coadjuvantes Mussum e Zacarias tinham muito mais personalidade). Essa abertura na verdade é o fio condutor. Dela, Aragão chama todas as outras atrações. E são poucas atrações. Pode ser uma entrevista com dois atores do momento (no domingo passado, Letícia Spiller e Marcelo Novaes). Ou um quadro sério, que reporta iniciativas bem-sucedidas com menores abandonados (área em que Aragão foi beneficente de primeira hora). O melhor, porém, são os clipes ("cripes", na linguagem do bom palhaço). Uma espécie de antologia de todos os anos, ainda com o quarteto. É complicado para um programa que reestréia ter o seu melhor em cenas do passado. Mas uma saída foi apontada no final desta mesma estréia. Ele pode ser o sucessor. O mais novo trapalhão. Pode dar sobrevida. É Tom Cavalcante, que com suas imitações arrancou risos do público e lágrimas de Didi. Texto Anterior: "Comédia da Vida Privada" é um "TV Pirata" melhorado Próximo Texto: "Fantástico" volta à origem Índice |
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