São Paulo, quarta-feira, 3 de maio de 1995
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Morre 4ª vítima de atropelamento em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

O Hospital Geral da Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de SP) informou que Gabriela Alves, 4 meses, morreu às 4h30 de ontem.
Ela é a quarta vítima fatal do atropelamento ocorrido domingo à noite na avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó.
O balconista Maurício da Silva Botelho, 27, acusado de provocar o acidente ao dirigir seu Voyage em excesso de velocidade pela delegada Cláudia Halembeck, do 72º DP, continua preso.
Gabriela havia perdido a mãe, Elis Alves, 25, no acidente. O comerciante Willian de Souza, 43, pai de Elis, decidiu doar os órgãos da neta. Segundo o hospital, a doação não foi possível, já que não havia receptor compatível na Central de Transplantes.
No momento do acidente, o metalúrgico Ricardo de Souza, 23, conseguiu salvar o filho Geovani, 1. Sua mulher, Luciana Gonçalves da Silva, 20, no sétimo mês de gravidez, teve o filho na rua. Mãe e filho morreram.
A delegada não afasta a hipótese de que Botelho estivesse participando de um racha.

Rio-Santos
Os irmãos Neicyr Schneider César, 15, e Davi, 12, morreram atropelados pelo programador de computadores Ricardo Mirabelli Fabrini, 24, em uma rua de São Sebastião (SP). A rua é um trecho urbano da rodovia Rio-Santos.
Segundo o delegado Eduardo Iasco, Fabrini estava embriagado no momento do acidente. A polícia não permitiu que ele desse entrevista à Folha.
Iasco disse que Fabrini passou por um exame médico feito pelo legista José Roberto Nunes, que teria constatado a embriaguez.
O acidente aconteceu às 18h40 da última segunda. Davi morreu no local do acidente e Neicyr morreu ao chegar à Santa Casa.

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